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sábado, 16 de janeiro de 2016

O final final. Será?!

Um fato que passou despercebido por ocasião do fechamento do portal para o mundo sombrio, é que um Deus-Demônio entrou sorrateiramente em Giante e escondeu-se no fundo do rodamoinho entrópico que encontra-se no oceano, começando lá seu reino.

Depois disso muitas aventuras viveram os Heróis dos Deuses, enfrentando dragões, indo e vindo pelo tempo, etc... Mas a última e maior aventura deles foi entrar no reino de Muttallin, o deus da magia e da loucura!

 Foi assim: Estavam comemorando nos salões do castelo do Rei quando foram arrebatados para os salões diáfanos nas nuvens, local onde os deuses se reúnem. Lá, ficaram sabendo que July fora sequestrada por Muttallin. Muttallin aproveitou-se do fato de não ter participado do esforço para deter a invasão do plano sombrio, e consequentemente da criação de July, assim, apossando-se da jovem deusa ele possuía uma parte do poder de todos os outros. O senhor da loucura pedia o trono dos deuses como resgate.

 Os deuses então estabeleceram um plano ousado, elevaram os Heróis a categoria de semi-deuses e enviaram-os ao reino mutável da magiloucura. Uma vez lá, os heróis deveriam aproximar-se o máximo possível do deus das mutações e quebrar um artefato que traziam com eles, o ovo do estase. Ao ser quebrado o ovo iria paralisar o reino por alguns segundos, tempo suficiente para os deuses invadirem e salvarem July. 

 O plano quase deu errado, pois Muttallin havia aprisionado July em um cristal de natureza mutável que nenhuma magia ou arma conseguia quebrar, até que Liviam lembrou-se de usar o punha do bem e do mal para tentar quebrar o cristal e finalmente libertar a deusa.
 Muttallin está aprisionado em seu reino até hoje, mas não acredito que não esteja planejando algo. 
 O mundo ganhou alguns semi-deuses.
 E um dia, como combinado, July tornou-se humana, tendo a clériga Liviam como mãe, e um irmãozinho, que tinha a curiosa habilidade de colocar qualquer coisa viva em estase!

 É isso. os deuses estão todos aí! Por hora estou parando as publicações...
 Mas nunca se sabe, então até mais...

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Atravessando a sombra - Demônios - parte final.

Os heróis de giante ficaram por quatro meses na dimensão sombria e durante esse tempo foram os seguintes os seus feitos:

 Nos subterrâneos enfrentaram os Trolls de raízes e lama, salvando os gnomos que mencionei anteriormente de seus algozes. Foi nessa ocasião que Richter (O Necromago) quase torrou todos os presentes soltando uma bola de fogo nas cavernas, e o monge meio-leonino, Soh-Leon, afundou de cabeça em uma parede de lama enquanto tentava fugir, necessitando ser retirado da parede a força.

 Outra vez na superfície depararam-se com uma cidade assolada por uma criatura de poder indizível, que assemelhava-se a um amontoado de partes humanas costuradas; para surpresa dos heróis, fugir do local mostrou-se impossível, sempre que tentavam atravessar a fronteira, inexplicavelmente retornavam para o mesmo lugar. Só conseguiram fugir, porquê Crinus, o centauro guerreiro, enfrentou pessoalmente, e estupidamente sozinho, a criatura semimorta que dominava a região. Naquela batalha épica, o centauro matou a criatura e foi morto por ela. Dizem que só por isso o restante do grupo conseguiu escapar, e dizem também que dias depois a criatura regente ressurgiu de um dos túmulos no cemitério local.

 Chegando ao reino vizinho viram-se envolvidos em uma guerra que ninguém mais lembrava quando começou, nem tinha expectativa de término. Os locais queriam que eles se aliassem ao seu exército. Ao serem informados que se renunciassem a tal honra seriam considerados espiões e executados, viram-se obrigados a comprar sua liberdade pelo fio da espada! Mas tiveram a ajuda de um galante ladino que apaixononara-se por Liviam. Foi esse ladino que, no momento da fuga, presenteou a clériga com uma adaga, "a adaga do bem e do mal".

 Ainda procuravam colocar a maior distância possível entre eles e o forte de onde fugiam quando foram atacados por um demônio gigante, a luta feroz foi recompensada com a derrota do demônio. Ao fim, Briam, o paladino, declarou: - Vou decapitar o demônio! Ao que Richter, o necromago, retrucou: - Eu vou decapitar o resto! Todos olharam para ele perplexos: Que resto??? E alguém perguntou: - Quantas cabeças tem um demônio? E... Que cabeça você quer cortar? 
 As gargalhadas ainda ecoam no desfiladeiro dos eco eterno na dimensão sombria.

 Durante a luta porém a menina, Juli, desapareceu. Os herois demoraram quase um mês para encontrá-la, no covil subterrâneo dos demônios, e quando a encontraram, encontraram também a gema-chave dimensional de Giante e uma luta que não poderiam ganhar...

 No momento final, com demônios se aproximando de todos os lados, Liviam, a clériga de Illunattan, abraçou forte a menina, e alguma coisa na situação; talvez os fortes sentimentos de afeto da clériga para com a criança, talvez a proximidade com a gema-chave dimensional; fizeram com que juli recobrasse a memória. A Deusa menina abriu um portal para Giante e os heróis puderam voltar para casa!

Enquanto descansavam e curavam seus ferimentos July se apresentou: - Eu sou July a não nascida. Surgi da união das energias dos deuses de Giante, quando juntos resistiram ao avanço da barreira dimensional que ameaçava engolir nosso mundo, e segui vocês sabendo que precisariam de ajuda. Porém a natureza maligna daquela dimensão chocou-se com minha natureza e perdi a memória. Obrigada a todos pelo que fizeram e obrigada, principalmente a você Liviam, foram seus sentimentos que me trouxeram de volta!
- Mas que deusa é você? - perguntou Liviam.
- ora, não é óbvio, eu sou a deusa da bondade! - E dizendo isso, beijou Liviam na face, e assumindo a estatura dos deuses, sua pele branca luminosa e sua candura embevecendo a todos, partiu para o reino dos deuses.  Antes de partir, porém, combinou com Liviam, que algum dia, quando Liviam estivesse preparada, a deusa encarnaria como filha da clériga para, conforme as palavras da deusa, experimentar a vida mortal e aprender como ser uma deusa da bondade melhor.

Ps.: Alguma coisa, talvez tenha passado pelo portal para o nosso mundo. Talvez...

domingo, 2 de agosto de 2015

Embrenhando-se nas sombras - Demônios - parte IV - Perseguição

Como era de se esperar o grupo de heróis iniciou uma perseguição aos bandidos... O sol se punha no horizonte, e a sensação de opressão maligna acentuava-se, vendo o medo nos olhos da criança, Liviam implorou para que buscassem abrigo. Perambulavam pelos ermos, a cerca de uma hora, quando encontraram um casebre abandonado. A construção tinha metade de um telhado de tábuas em mal estado e não tinha portas, mas as janelas pregadas ainda estavam firmes e as paredes eram sólidas o que deu aos membros do grupo alguma sensação de segurança. A noite se arrastava, após distribuirem as rações cada qual se postou à um canto e puseram-se a cuidar de seus pertences, ou treinar habilidades, ou estudar, ou orar.
Não havia clima para convesa, Liviam finalmente desistiu de fazer a menina falar e com uma rápida oração pôs-se a dormir.
...
...Acordaram no meio da noite cercados por gnomos; buscaram por suas armas, mas elas não estavam lá; colocaram-se em posição de defesa; mas a menina, soltando-se da mão de Liviam, atravessou o espaço que os separava e foi com os gnomos e juntou-se à eles. Vendo a confiança da criança e a aparência afável dos gnomos, decidiram seguí-los por uma abertura que se via entre as tábuas do soalho, um alçapão camuflado que não viram antes.
E lá se foram para o desconhecido...

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Embrenhando-se nas sombras - Demônios - parte III

O som de espadas chocando-se vinha de trás do grupo. Voltando pela estrada, logo após a primeira curva,  um bando de salteadores atacava covardemente uma famlía. Aquele que parecia ser o pai, lutando com todas as forças, mal conseguia manter dois assaltantes longe de sua mulher. Enquanto um rapaz de uns 17 anos, comum porrete em mãos, corria de um lado para o outro, ora afrontando um ladrão, ora desviando a atenção de outro... Diante da infâmia o grupo não se conteve e entrou na luta. A ajuda, porém, foi tardia... Ao verem chegar reforços, os ladrões recuaram, mas não antes do chefe do bando golpear mortalmente o pai da família. Um arqueiro, excepcionalmente bom, mantinha os recém chegados heróis à distância enquanto os bandidos fugiam. Infelizmente o garoto tentou vingar o pai, perseguindo os agressores, e foi morto por uma flecha. 

Os heróis voltaram sua atenção para a mulher caída, na esperança de que seus esforços não houvessem fracassado totalmente. A mulher, desacordada, tinha ferimentos além da capacidade de cura do grupo.
Muito constrangidos, os heróis fizeram uma oração à Resignia, para que os espíritos dos mortos encontrassem o caminho dos infernos e cavaram covas ao lado da estrada. Ao final, Briam, o paladino de Albam, orou ao seu deus que lhes permitisse levar a justiça aos perpetradores de ato tão vil.
Mal se puseram a caminho, quando de uma moita, saiu uma criaturinha pequenina que agarrou-se à perna de Garth. O elfo mago e guerreiro, aturdido, empurrou a pequena para longe de si, mas ela voltou a agarrar-se. Como o elfo recusava-se a aceitar a criança sob sua custódia, Liviam, uma clériga de Illunattan, tornou-se a protetora da criança. Ela identificou-se imediatamente com a pequenina e embaixo da sujeira e dos trapos encontrou uma menina loura de uns 7 anos, com um olhar verde e perdido.