Os heróis de giante ficaram por quatro meses na dimensão sombria e durante esse tempo foram os seguintes os seus feitos:
Nos subterrâneos enfrentaram os Trolls de raízes e lama, salvando os gnomos que mencionei anteriormente de seus algozes. Foi nessa ocasião que Richter (O Necromago) quase torrou todos os presentes soltando uma bola de fogo nas cavernas, e o monge meio-leonino, Soh-Leon, afundou de cabeça em uma parede de lama enquanto tentava fugir, necessitando ser retirado da parede a força.
Outra vez na superfície depararam-se com uma cidade assolada por uma criatura de poder indizível, que assemelhava-se a um amontoado de partes humanas costuradas; para surpresa dos heróis, fugir do local mostrou-se impossível, sempre que tentavam atravessar a fronteira, inexplicavelmente retornavam para o mesmo lugar. Só conseguiram fugir, porquê Crinus, o centauro guerreiro, enfrentou pessoalmente, e estupidamente sozinho, a criatura semimorta que dominava a região. Naquela batalha épica, o centauro matou a criatura e foi morto por ela. Dizem que só por isso o restante do grupo conseguiu escapar, e dizem também que dias depois a criatura regente ressurgiu de um dos túmulos no cemitério local.
Chegando ao reino vizinho viram-se envolvidos em uma guerra que ninguém mais lembrava quando começou, nem tinha expectativa de término. Os locais queriam que eles se aliassem ao seu exército. Ao serem informados que se renunciassem a tal honra seriam considerados espiões e executados, viram-se obrigados a comprar sua liberdade pelo fio da espada! Mas tiveram a ajuda de um galante ladino que apaixononara-se por Liviam. Foi esse ladino que, no momento da fuga, presenteou a clériga com uma adaga, "a adaga do bem e do mal".
Ainda procuravam colocar a maior distância possível entre eles e o forte de onde fugiam quando foram atacados por um demônio gigante, a luta feroz foi recompensada com a derrota do demônio. Ao fim, Briam, o paladino, declarou: - Vou decapitar o demônio! Ao que Richter, o necromago, retrucou: - Eu vou decapitar o resto! Todos olharam para ele perplexos: Que resto??? E alguém perguntou: - Quantas cabeças tem um demônio? E... Que cabeça você quer cortar?
As gargalhadas ainda ecoam no desfiladeiro dos eco eterno na dimensão sombria.
Durante a luta porém a menina, Juli, desapareceu. Os herois demoraram quase um mês para encontrá-la, no covil subterrâneo dos demônios, e quando a encontraram, encontraram também a gema-chave dimensional de Giante e uma luta que não poderiam ganhar...
No momento final, com demônios se aproximando de todos os lados, Liviam, a clériga de Illunattan, abraçou forte a menina, e alguma coisa na situação; talvez os fortes sentimentos de afeto da clériga para com a criança, talvez a proximidade com a gema-chave dimensional; fizeram com que juli recobrasse a memória. A Deusa menina abriu um portal para Giante e os heróis puderam voltar para casa!
Enquanto descansavam e curavam seus ferimentos July se apresentou: - Eu sou July a não nascida. Surgi da união das energias dos deuses de Giante, quando juntos resistiram ao avanço da barreira dimensional que ameaçava engolir nosso mundo, e segui vocês sabendo que precisariam de ajuda. Porém a natureza maligna daquela dimensão chocou-se com minha natureza e perdi a memória. Obrigada a todos pelo que fizeram e obrigada, principalmente a você Liviam, foram seus sentimentos que me trouxeram de volta!
- Mas que deusa é você? - perguntou Liviam.
- ora, não é óbvio, eu sou a deusa da bondade! - E dizendo isso, beijou Liviam na face, e assumindo a estatura dos deuses, sua pele branca luminosa e sua candura embevecendo a todos, partiu para o reino dos deuses. Antes de partir, porém, combinou com Liviam, que algum dia, quando Liviam estivesse preparada, a deusa encarnaria como filha da clériga para, conforme as palavras da deusa, experimentar a vida mortal e aprender como ser uma deusa da bondade melhor.
Enquanto descansavam e curavam seus ferimentos July se apresentou: - Eu sou July a não nascida. Surgi da união das energias dos deuses de Giante, quando juntos resistiram ao avanço da barreira dimensional que ameaçava engolir nosso mundo, e segui vocês sabendo que precisariam de ajuda. Porém a natureza maligna daquela dimensão chocou-se com minha natureza e perdi a memória. Obrigada a todos pelo que fizeram e obrigada, principalmente a você Liviam, foram seus sentimentos que me trouxeram de volta!- Mas que deusa é você? - perguntou Liviam.
- ora, não é óbvio, eu sou a deusa da bondade! - E dizendo isso, beijou Liviam na face, e assumindo a estatura dos deuses, sua pele branca luminosa e sua candura embevecendo a todos, partiu para o reino dos deuses. Antes de partir, porém, combinou com Liviam, que algum dia, quando Liviam estivesse preparada, a deusa encarnaria como filha da clériga para, conforme as palavras da deusa, experimentar a vida mortal e aprender como ser uma deusa da bondade melhor.
Ps.: Alguma coisa, talvez tenha passado pelo portal para o nosso mundo. Talvez...

















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